A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ituiutaba recebeu a Força Estadual do SUS (Sistema Único de Saúde) na quinta-feira, dia 13/3. Realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a ação teve o intuito de preparar a rede assistencial para o manejo clínico adequado das arboviroses, doenças como dengue, zika e chikungunya e febre amarela.
A Força Estadual do SUS é uma equipe composta por 7 médicos e de 5 enfermeiros e visa fortalecer a atuação da Vigilância em Saúde Estadual, em cooperação com os municípios A equipe atuam em cenários de risco epidemiológico, surtos, endemias, pandemias, desastres ambientais e outras situações que impactam na assistência à população.
Ao todo, nove cidades de abrangência da Gerência Regional de Saúde de Ituiutaba participaram do treinamento com a Força Estadual do SUS.

A Diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunização da SES-MG, Marcela Lencine Ferraz, falou sobre a finalidade da Força Estadual do SUS e afirmou: “Os óbitos em decorrência de arboviroses são evitáveis e por isso a capacitação do manejo clínico adequado é tão relevante”.
Durante a capacitação, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da GRS, Valdimary de Souza Santos, apresentou o cenário epidemiológico e dificuldades no manejo de arboviroses mostrando um comparativo entre os anos de maior incidência em determinados períodos e explicou sobre a importância de haver um alinhamento entre os territórios para aplicação na prática do planejamento estratégico definido pela SES-MG.
Foi realizada também uma discussão de casos pertinentes a dengue, chikungunya, febre amarela e ressaltados os benefícios da realização do manejo clínico correto visando a prevenção de óbitos
Cenário epidemiológico em 2025
De acordo com o Painel Monitoramento dos casos Minas Gerais (acesso 07/03/2025), até a semana epidemiológica 10 a Regional de Ituiutaba observou aumento no número de casos de dengue. Nas últimas 4 semanas epidemiológicas houve um aumento de 435 para 445 casos prováveis de dengue, com 2 óbitos em investigação. Para chikungunya eram 10 casos prováveis e houve um aumento para 12 casos prováveis, sem óbitos existentes. Não houve identificação do vírus do oropouche identificados nos municípios de abrangência.
Por: Gerência Regional de Saúde / Fotos: Betânia Rosado Araújo