Avanços das redes de atenção são apresentados à Comissão de Saúde da ALMG

Avanços das redes de atenção são apresentados à Comissão de Saúde da ALMG

Para acompanhar a implantação dos programas estruturadores criados pelo Governo de Minas, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, recebeu, na manhã desta terça-feira, 04.10, parlamentares da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, presidida pelo deputado estadual Carlos Mosconi. Também participaram da reunião os deputados Hely Tarquínio, Adelmo Leão, Wilson Batista e Neider Moreira e o secretário adjunto de Saúde, Breno Henrique Avelar Simões.

Na reunião, Antônio Jorge, destacou que os indicadores positivos conquistados pelo Governo de Minas na área de saúde são resultado da estratégia de redes de atenção. “Os serviços de saúde são melhores equacionados quando organizados em rede”, disse o secretário, lembrando que a atenção primária é o núcleo ordenador do cuidado. “Hoje com a maior parte das redes implantadas o desafio do Governo de Minas é a universalização”, afirmou Antônio Jorge. 

Fazem parte da carteira de estruturadores da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) o programa Saúde em Casa, as Redes Integradas de Serviços de Saúde e o Estruturador Saúde Integrada. O Saúde em Casa tem como objetivo a universalização e a ampliação da qualidade dos serviços de atenção primária à saúde, com ênfase em ações de promoção, prevenção e assistência à saúde. Para isso, o Governo de Minas investe na ampliação da estrutura da atenção primária e nas equipes do Programa Saúde da Família.

Antônio Jorge deixou claro que os serviços de saúde, quando dispostos de forma fragmentada, não servem como resposta à situação de tripla carga de doenças, na qual há predomínio das chamadas doenças crônicas (hipertensão, diabetes etc). “A situação de saúde de Minas Gerais caracteriza-se por uma rápida transição demográfica e por uma composição da carga das doenças em que 15% são doenças transmissíveis, 10% causas externas, 9% causas perinatais e maternas e 66% doenças crônicas”, alertou o secretário.

  As Redes Integradas de Serviços de Saúde têm como objetivo adequar a oferta e a qualidade de cuidados secundários e terciários. Fazem parte dessa rede a gestão da política hospitalar, na qual se inclui o Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS em MG (Pro-Hosp); o programa voltado para a prevenção e para o cuidado com o paciente hipertenso e diabético; o Mais Vida, que tem como foco a qualidade de vida do idoso; o Mães de Minas, sistema de vigilância da grávida e da criança até um ano de idade; a Rede de Urgência e Emergência, cujo modelo de êxito implantado no Norte de Minas está sendo estendido para outras macrorregiões do Estado; e o Viva Vida, voltado para a saúde integral da mulher e da criança.

O programa estruturador Saúde Integrada tem como objetivo aprimorar a gestão da rede através de instrumentos, ferramentas e políticas inovadoras. Para que essa rede funcione são necessários sistemas logísticos e de apoio. O destaque fica para o Sistema estadual de Transporte em Saúde (SETS), que já está implantado em 50 das 76 microrregiões de saúde de Minas; o Sistema Estadual de Regulação, que dispõe de 13 centrais macrorregionais; o Tele Minas Saúde, já implantado em 607 municípios que usam a tecnologia para encurtar as distâncias e melhorar a qualidade do atendimento. E, ainda, a Rede Farmácia de Minas, Canal Minas Saúde, de educação à distância, entre outros.

Missão única

As redes de atenção à saúde se caracterizam por oferecer um conjunto de serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa. As redes ofertam uma atenção contínua e integral a determinada população, sob a coordenação da atenção primária à saúde – prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo, com a qualidade certa e de forma humanizada -, e com responsabilidades sanitária e econômica por esta população. As redes de atenção à saúde se compõem de três elementos constitutivos fundamentais: uma população adscrita, um modelo de atenção à saúde e uma estrutura operacional.

Do ponto de vista da estrutura as redes englobam cinco componentes: a atenção primária à saúde, o centro de comunicação das redes; os pontos de atenção secundários e terciários; os sistemas de apoio (apoio diagnóstico e terapêutico, sistema de informação em saúde e sistema de assistência farmacêutica); os sistemas logísticos (cartão de identificação dos usuários, prontuário da família, sistema de transporte em saúde e sistema de acesso regulado aos serviços de saúde); e o sistema de governança das redes.

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Autor: Gisele Bicalho


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