A ESP-MG vai receber, durante esta semana, cerca de 600 estudantes de escolas públicas e privadas da região metropolitana de Belo Horizonte, para as atividades interativas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2011. Em parceria com o Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas) e com o tema “Em clima de saúde: prevenindo com Ciência”, as crianças e adolescentes conferem exposições e debates sobre as mudanças climáticas, prevenção de riscos e desastres climáticos, temas definidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para esta edição.
Esta é a primeira vez que a ESP-MG integra a programação do evento nacional gratuito, lançado pelo Ministério para incentivar o interesse em atividades de ciência e tecnologia, dando valor à criatividade, inovação e atitude científica, além de possibilitar a discussão do impacto das pesquisas. De acordo com o diretor geral da Escola, Damião Mendonça Vieira, o principal sentido desta ação é mobilizar os jovens em torno da criatividade, da atitude científica e da inovação, para a promoção da qualidade de vida e do desenvolvimento do país.
Na cerimônia de abertura, a pesquisadora Virgínia Schall, titular do Laboratório de Educação em Saúde Labes/CPqRR/Fiocruz Minas, destacou que não poderia haver melhor maneira de celebrar o início da parceria com a ESP-MG. “Queremos que os jovens participem mais da vida dos cientistas. A ciência é fundamental para a autonomia de uma nação e deve se envolver com os problemas do país, do estado e da cidade. Divulgar ciência é despertar vocações”, afirmou a pesquisadora.
Marilene Barros Melo, Superintendente de Pesquisa da ESP-MG, ressaltou o papel de cidadania exercido pela educação em saúde e ciência. “Saber mais sobre clima, ambiente e problemas urbanos é ter mais poder para transformar a realidade. E a popularização da ciência transforma os cidadãos”, explicou a doutora durante a solenidade.
A abertura realizada nesta manhã contou com alunos da Escola Estadual Pandiá Calógeras e com a conferência do professor Ulisses Confalonieri, Pesquisador do Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente (Laesa/Fiocruz Minas) e representante sul-americano no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O pesquisador explicou a origem do aquecimento global, as principais formas de emissão dos compostos de carbono e os fatores que agravam as alterações de padrão no clima. “Por hora, no mundo, 1.500 hectares de floresta são derrubados, 4 milhões de toneladas de CO2 são emitidas e nove mil pessoas são adicionadas à população, o que implica mais consumo de recursos. O planejamento político deve contemplar esses fatores e o comportamento da sociedade para medidas relativas ao meio ambiente, saúde e alimentos”, destacou o pesquisador.
A ação tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), do Núcleo de Telessaúde da Faculdade de Medicina da UFMG, da Fundação Hemominas e da Defesa Civil de Minas Gerais. As atividades acontecem no jardim interno da ESP-MG e nas salas de exposições, com mostras sobre cientistas mineiros e exibição de vídeos de 8h às 17h. Às 10h e às 15h, os estudantes participam do Cientista ao Vivo, um bate-papo que aproxima os pesquisadores e os jovens.Agência Minas, acesse aqui as notícias do Governo de Minas. Acompanhe também nohttp://www.youtube.com/agenciaminasgerais
Autor: Comunicação ESP-MG