O Secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, participou na manhã desta terça-feira (25/10), do I Simpósio Mineiro de Saúde. Promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM), o tema do encontro é a Atenção Primária em Saúde como Eixo Estruturador. O simpósio segue até amanhã (26/10), no auditório da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
De acordo com o Secretário Antônio Jorge, Minas Gerais apresenta uma grande prevalência nas doenças crônicas. “Embora as enfermidades transmissíveis não tenham sido totalmente superadas, os problemas de saúde crônicos emergem como os principais determinantes das mortes e das incapacidades. Temos que integrar as redes de atenção à saúde, uma vez que forma o núcleo coordenador da atenção primária, esse é o nosso objetivo na gestão da saúde”, esclareceu.
Ângelo Roncalli, presidente da AMM, explicou que os municípios têm obrigação de levar uma saúde de melhor qualidade aos seus habitantes. “Como a atenção primária é responsável por 80% dos atendimentos nos municípios, é necessário que os gestores em saúde executem as políticas de forma plena”, ressaltou.
Também participaram da abertura do Simpósio, a assessora técnica em saúde da AMM, Fátima Ferreira da Costa, prefeitos, vereadores, secretários municipais, diretores de órgãos federais, entre outras autoridades.
Mães de Minas e a atenção primária
Em sua palestra Antônio Jorge trabalhou o tema “A Atenção Primária à saúde e o seu Papel no Programa Mães de Minas”. Conforme ele, os gestores de saúde têm papel crucial na divulgação e acompanhamento da comunicação das gestantes junto ao programa.
“Todos nós precisamos conscientizar a sociedade da importância do cadastro das gestantes e crianças, por meio do call center (155), para garantir a elas mais qualidade de vida por meio da atenção integral à saúde. Apesar de Minas ter conseguido diminuir nos últimos oito anos 25% da mortalidade materna e infantil, ainda estamos fora dos índices considerados ideais, destacou.
O secretário também explicou que o estado destinará cerca de R$ 3,7 milhões de reais para a expansão das Casas de Apóio à Gestante de alto risco e à puérpera em Minas.
Casas de apoio às gestantes
Criada em 2007, atualmente o Estado possui sete casas. A previsão é que sejam implantadas mais 20 ainda este ano e, até 2014, essas casas chegarão a 59.
O objetivo das casas é abrigar as grávidas que necessitam de cuidados especiais, mas que não precisam ficar internadas no hospital. A casa permite que estas mulheres recebam um acompanhamento adequado e, quando necessário, sejam encaminhadas ao hospital de referência, onde ela realizará o parto. Já para as puérperas, contribuem para que as mães fiquem mais próximas dos seus bebês, que, por algum motivo ainda não receberam alta hospitalar.
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Autor: Fernanda Toussaint