Centro-Oeste capacita profissionais para abordagem intensiva ao tabagismo

Crédito: Willian Pacheco

Profissionais de Saúde de Estratégias de Saúde da Família (ESF) e dos Núcleos de Assistência à Saúde da Família (NASF) participaram ontem (9/5) e hoje (10/05) da capacitação de Tabagismo promovida pela Regional de Saúde de Divinópolis por meio do Núcleo de Atenção Primária (NAPRIS). A capacitação teve o objetivo de orientar os técnicosno Programa Nacional de Controle do Tabagismo, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Além disso, temas como abordagem à pessoa tabagista, seções de acompanhamento, critérios sobre apoio medicamentoso, histórico do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) no Sistema Único de Saúde (SUS) e como  informar as atividades no E-SUS foram discutidos ao longo dos dois dias de encontro.

Segundo a referência do Programa na Regional de Divinópolis, Caroline Nogueira Dias, a expectativa é que, com o conhecimento adquirido, os profissionais repassem o conteúdo para quem está no atendimento direto à população e implantem os grupos. “Essa oficina é importante porque orienta como deve ser a abordagem ao fumantes e como grupo deve ser conduzido. Devemos sempre participar das campanhas contra o tabagismo”, explicou Caroline. A referência do PNCT na Regional e Coronel Fabriciano, Aline Santos, ressaltou ainda que fumar é uma dependência química e o tratamento, consequentemente, demorado. “Por isso, a implantação dos grupos são essenciais. Nele falamos da síndrome de abstinência, os obstáculos para quem quer parar de fumar, os benefícios aos que conseguem parar e mudanças de hábitos alimentares”, acrescentou. 

Para o enfermeiro do município de São José da Varginha, Glebesson Fernando,a capacitação ofereceu uma oportunidade de atualizar o conhecimento sobre o Programa, para que o mesmo possa ser replicado para a equipe de saúde local.“Vamos capacitar a nova equipe e já estamos com a proposta de iniciar o grupo no município. Já temos medicamento e público. O último grupo foi muito bom e contamos com uma adesão expressiva”, finalizou o enfermeiro.

 

Autor: Wilian Pacheco

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