SRS Ponte Nova estimula municípios a ampliar coberturas vacinais

Foto: Jeferson Viana

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, por meio do setor de Imunização do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), tem atuado mais proximamente aos municípios para estimular o aumento das coberturas vacinais em todas as faixas etárias. Mesmo com o encerramento da Campanha Nacional de Multivacinação e contra a Poliomielite, que se deu no último dia 24, é importante, conforme alerta a referência técnica em Imunização, Thiany Silva Oliveira, que os esforços para manter os cartões de vacinação em dia sejam continuados.

Ao final da campanha, a cobertura na SRS Ponte Nova contra a Poliomielite ficou em torno de 85%, abaixo da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que é de 95%. No entanto, municípios como Acaiaca, Alvinópolis, Barra Longa, Cajuri, Canaã, Diogo de Vasconcelos, Dom Silvério, Guaraciaba, Oratórios, Pedra do Anta, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama e Sericita alcançaram a cobertura preconizada, o que equivale a mais de 50% do território da SRS.  

Como estratégia regional para envolvimento das referências e dos técnicos de salas de vacina, foram realizados encontros periódicos com os 30 municípios da área de abrangência da SRS Ponte Nova, divididos em grupos com número reduzido de profissionais, considerando a realidade de cada região. A fim de fundamentar as discussões, foi utilizada a instrução normativa do Calendário Vacinal 2022, além de notas técnicas, estimulando, também, a melhoria das coberturas vacinais contra a meningite e o HPV. “Partimos do estudo da instrução normativa com o intuito de conhecer toda a rotina do PNI, para que a ação seja integral a todos os públicos” disse a referência técnica em Imunização, Thiany Silva Oliveira. “Salientamos a necessidade de se criar estratégias para crianças de 5 a 10 anos pois, nessa faixa etária, há menor procura pelas unidades básicas de saúde, podendo haver vacinas atrasadas, em especial a da febre amarela, com recomendação de dose de reforço”, frisou.

Segundo a referência técnica, os grupos participantes levantaram as dificuldades que ainda estão sendo enfrentadas para o alcance das metas e identificaram ferramentas que podem ser implementadas para reversão dos cenários, como o estabelecimento de horários alternativos para a vacinação, a busca ativa da população pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e a parceria com escolas. 

É importante ressaltar que, a qualquer tempo, todas as salas de vacina ofertam os imunizantes recomendados pelo PNI. “Todo dia é dia de vacinação, independentemente das campanhas de vacinação vigentes”, enfatizou Thiany. Para finalizar, a referência técnica mencionou programação para mais dois momentos com os municípios, destinados a alinhar informações sobre Eventos Supostamente Associados à Vacinação (ESAV). “É fundamental que as equipes estejam atentas aos eventos e à sua notificação. Além disso, sabemos que existem falsas contraindicações que podem atrasar ou dificultar a vacinação e precisam ser melhor esclarecidas junto aos profissionais de saúde”, pontuou.

Autor: Tarsis Murad

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