Coordenadores Municipais de Imunização participaram de reunião realizada nesta terça-feira (31/01), no auditório da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha, que teve como tema aspectos relativos à imunização na região da Superintendência, no que diz respeito à Febre Amarela.
Realizada pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Coordenação de Imunizações da SRS Varginha – representados, respectivamente, pela coordenadoras Monique Borsato e Renata Siqueira – a reunião abordou a situação epidemiológica da Febre Amarela no Brasil e em Minas Gerais, destacando o seu impacto na saúde pública e, indiretamente, em outros diversos setores da sociedade, tais como turismo, economia, relações internacionais, etc.
O histórico da doença, aspectos epidemiológicos, manifestações clínicas e vigilância dos casos foram assuntos reforçados por Monique, que precedeu a Coordenadora Renata Siqueira na apresentação de orientações quanto à vacinação contra a Febre Amarela.
Renata frisou que “todo o estado de Minas Gerais é considerado área com recomendação da vacina; o que muda, no momento, é que há regiões com recomendação de intensificação da vacina”. Atualmente, na área de jurisdição da SRS Varginha, a vacinação segue conforme calendário básico vacinal, visto que não constitui área afetada.
Questões como as especificações, indicações e composição da vacina foram também apresentadas, bem como a eficácia da vacina, vacinação de rotina em área indene, vacinação de rotina para população residente ou de viajantes para área de risco e eventos adversos pós-vacinais – estes deverão ser reconhecidos, assistidos, notificados e acompanhados.
Informações gerais foram repassadas pela Coordenadora de Imunizações, como o registro adequado das doses no comprovante de vacinação, visto que seja de fundamental importância na rotina dos serviços, além de serem imprescindíveis para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Renata ressaltou que o preenchimento adequado do comprovante “deve conter informações claras e legíveis sobre a unidade de saúde, tipo de vacina, data de administração, lote, validade da vacina e assinatura do vacinador”. Estudos de caso foram passados aos profissionais presentes e, ao final da reunião analisados e discutidos.
Autor: Tânia Corrêa Machado