Clara Aparecida de Matos, 52 anos, Maria Aparecida Braz, 69 anos e Aparecida de Lourdes e Oliveira, 51 anos, foram três das 100 mulheres que realizaram o exame de mamografia, nesta segunda e terça-feira, 31/10 e 01/11, na Unidade Móvel de Mamografia (UMM), em Juiz de Fora. O Mamógrafo Móvel faz parte de um conjunto de ações de controle do câncer de mama, projeto desenvolvido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Essas ações, implantadas de forma gradativa, até 2014, vão impactar na redução da mortalidade em mulheres de 45 a 69 anos. Trata-se de um amplo conjunto de iniciativas de estímulo às mamografias por rastreamento. Esses exames são realizados em mulheres acima de 45 anos, sem sintomas aparentes, que fazem a mamografia por prevenção.O caminhão com o Mamógrafo Móvel passou por outras 10 cidades do Estado, terminando seu itinerário na cidade da Zona da Mata. Juiz de Fora é a cidade sede de uma Superintendência Regional de Saúde, a SRS-JF, que tem sob sua jurisdição 37 cidades, que possuem, segundo o Censo, aproximadamente, 110 mil mulheres na faixa etária de 45 à 69 anos. Segundo o superintendente da SRS-JF, Cláudio Reis, a realização da mamografia é muito importante e depende muito da conscientização das mulheres. “Quanto mais rápido for detectada a doença, maiores são as chances de cura. O Câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo é o mais comum entre as mulheres, e no Brasil, atualmente, o câncer que mais mata”. De acordo com Cláudio Reis, em Juiz de Fora, existem três prestadores que realizam este exame: a Agência de Cooperação Intermunicipal de Saúde Pé de Serra – Acispes, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora – Ascomcer, e o Centro Viva Vida de Referência Secundária. “Temos a capacidade de realizar 3.200 mamografias mês, só o Centro Viva Vida tem condições de realizar 2 mil exames mensalmente”, afirmou.
Cuidando da Saúde
Com 52 anos, Clara Aparecida havia feito o exame de mamografia apenas uma vez. “Infelizmente me preocupo mais com o trabalho do que com minha saúde, o que não é certo, afinal, sem saúde, não conseguimos fazer nada. Minha irmã já teve câncer de mama, e sei o quanto é triste. Esta ação do Governo de Minas foi muito feliz, ela demonstra mais uma vez a preocupação dos governantes com a saúde da população mineira”, declarou. A dona de casa Maria Aparecida, aos 72 anos, enfatizou que, “o exame é um pouco doloroso, aperta a mama, mas é muito melhor sentir esta dor por alguns minutos do que passar pela dor e pelo sofrimento de um câncer de mama”.
Atendimento nos prestadores
As mulheres, na faixa etária prevista, que procuraram a UMM, mas não conseguiram realizar o exame, foram cadastradas para que consigam posteriormente realizar a mamografia em um dos prestadores. Foram cadastradas, nos dois dias de campanha, cerca de 800 mulheres.
Movimento Outubro Rosa
O Outubro Rosa é um movimento popular internacionalmente conhecido comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro. Foi trazido ao Brasil pela Federação Brasileira de Apoio às Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), com apoio da Roche, em 2008.
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Autor: Marcella Marques