Norte de Minas fortalece parcerias no combate à dengue

Norte de Minas fortalece parcerias no combate à dengue

Quando a chuva cai no Norte de Minas é motivo de alegria para o norte-mineiro. Mas também é de preocupação. Isso porque a formação de poças d’água limpa e o clima quente e úmido típico do período chuvoso são uma combinação perfeita para a formação de criadouros e multiplicação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.Com a proposta de promover a prevenção e combate de focos do mosquito nas instalações dos órgãos públicos e empresas privadas que desenvolvem atividades que resultem em acúmulo de material ou outra condição propícia à proliferação do mosquito transmissor da dengue, a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS-MOC) está realizando cursos para orientar servidores e empregados representantes destes órgãos e empresas na proteção contra a formação de criadouros do mosquito.Os cursos são realizados mensalmente e os órgãos e empresas interessados em participar podem se inscrever pelos telefones: (38) 3218-3510 ou (38) 3218-3516 ou pelo e-mail: epidemi.moc@saude.mg.gov.br

“O Decreto 45494/2010, do Governo do Estado de Minas Gerais, determina que todos os órgãos e entidades públicos devem criar comissões permanentes de combate a focos do mosquito transmissor da dengue, em atendimento à recomendação da Secretaria de Estado de Saúde. Os cursos realizados pela SRS-MOC, além de contribuir com as instituições públicas no cumprimento do Decreto, preparam as comissões para realizar o trabalho de prevenção de acordo com suas possibilidade, sem perder a efetividade”, observa João Rezende, coordenador regional de Vigilância Epidemiológica.

João Rezende explica que além dos órgãos públicos, a Lei 19.482, de janeiro de 2011, também prevê a formação de comissões para as empresas privadas que desenvolvam atividades que propiciem a proliferação do mosquito. “Mais que um dever legal, esse deve ser um compromisso de todos, pois a dengue só ocorre através da picada do mosquito, e para se desenvolver o mosquito precisa encontrar condições favoráveis no meio ambiente. Se não houver conscientização e iniciativa por parte da população, é impossível conter a proliferação do mosquito”, esclarece.Rezende explica que esta época do ano, até o mês de maio, quando há maior incidência de chuvas, é propícia para a disseminação do mosquito. Segundo o coordenador, o mosquito se desenvolve em ambiente escuro, com água parada e limpa e que neste período a população precisa ficar atenta aos recipientes onde a água pode se acumular, como pneus, garrafas, vasos de plantas, restos de obras, sacolas plásticas e até a gaveta da geladeira. “Qualquer quantidade de água parada e limpa pode se tornar um criadouro em potencial do mosquito”, alerta.

As comissões, formadas por no mínimo três servidores ou empregados, são treinadas para identificar possíveis focos do mosquito no local de trabalho e elaborar um mapa de risco. É de responsabilidade da comissão: promover ações para eliminação dos focos e limpeza dos locais passíveis de se tornar potenciais criadouros do mosquito. À comissão também cabe a tarefa de divulgar entre os funcionários da instituição ou empresa informações sobre o controle da dengue e o que cada um pode fazer para contribuir para manter esse controle. “Nos casos em que haja necessidade de utilizar de produtos químicos para eliminar os focos, a comissão deve acionar o controle vetorial do município”, orienta João Rezende.

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Autor: Jerúsia Arruda


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