Oficina sobre alimentos na SRS Patos de Minas

Oficina sobre alimentos na SRS Patos de Minas

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) Patos de Minas, por meio dos núcleos de Vigilância Epidemiológica e Sanitária realizaram nesta sexta-feira (04/11), uma oficina para os técnicos de vigilância em saúde dos municípios da região, com o objetivo de abordar os procedimentos de investigação de surtos das doenças transmitidas por alimentos.

O trabalho de prevenção e controle dos alimentos e água envolve uma equipe multidisciplinar, que na maioria das vezes é formada por técnicos de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, assistência, educação em saúde, laboratório e saúde do trabalhador. Assim, cada área tem a sua competência definida no trabalho global. “Durante o atendimento aos pacientes que chegam às Unidades Básicas de Saúde, hospitais e Unidades de Pronto Atendimento, a equipe deve estar atenta para uma possibilidade de surto por conta da contaminação de alimentos ou água. Por isso é necessário se descobrir a causa do problema, uma vez que a diarréia, que é um sintoma clássico da contaminação, pode levar o paciente ao óbito”, disse Marisol Tavares, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SRS Patos de Minas.

Quando ocorre um surto, as medidas cabíveis devem acontecer imediatamente, que é o tratamento do paciente e a coleta do material suspeito de contaminação. Mariah Figueiredo, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Patos de Minas, relata os detalhes a serem observados. “Devemos estar atentos para garantir a assistência ao paciente, coletar as secreções das pessoas suspeitas e amostras dos alimentos e/ou água e mesmo dos utensílios. O tempo para a investigação é curto, o ambiente é tumultuado, e para dificultar o trabalho, a maior parte dos sustos ocorre nos finais de semana”. Ivani Nogueira, referência técnica em alimentos da SRS Patos de Minas, colocou em sua exposição que o trabalho primordial do fiscal da Vigilância Sanitária é orientar os estabelecimentos de alimentos sobre a higiene e armazenamento, e que o trabalho se estende aos demais manipuladores de alimentos, uma vez que na região há diversas festas típicas e religiosas. “Há o trabalho periódico de monitoramento, como também o investigativo, em que ambos requerem a capacitação e o empenho do fiscal sanitário, que é o conhecimento da legislação vigente, como também o uso dos equipamentos e impressos”. No período da tarde, os participantes da oficina discutem os estudos de casos e buscam compartilhar experiências para aprimorar os trabalhos nos municípios.

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Autor: Lilian Cunha


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