Pará de Minas e Divinópolis realizam as últimas oficinas “ Transformando Lixo em Luxo”

Pará de Minas e Divinópolis realizam as últimas oficinas “ Transformando Lixo em Luxo”

Nos dias 25 e 26 de outubro em Pará de Minas e Divinópolis foram realizadas as últimas oficinas “Transformando Lixo em Luxo” para os municípios do centro-oeste de Minas. Ao todo foram 8 oficinas, 192 participantes, 48 municípios e mais 1040 garrafas Pets reutilizadas.

Uma parceria entre Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, por meio da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, e o município de Itaguara, as oficinas tiveram o objetivo de despertar a consciência ecológica na utilização de materiais não biodegradáveis como as garrafas PETS e transformá-las  em objetos de decoração. Esse é o foco do projeto que  busca por meio da criatividade, transformar  as garrafas em objetos de utilidade doméstica ou até mesmo em obras de arte, como plantas e flores decorativas.

A comunidade, como os grupos operativos das Unidades Básicas (hipertensos e diabéticos), donas de casa, pessoas portadoras de deficiência mental, alunos das escolas são os públicos alvos para quem a oficina pode ser replicada. Desta forma, além de despertar a consciência ecológica, busca-se também diminuir o acúmulo e ou o destino inadequado de resíduos que possam servir de criadouros do mosquito da dengue, principalmente agora neste período de chuva.

Composta por profissionais da Assistência Social, dos Caps, da Educação, artistas plásticos e da saúde-Agentes comunitários, de endemias e mobilizadores sociais-, a Oficina “Transformando Lixo em Luxo” buscou fortalecer a rede de mobilização social na promoção e prevenção à saúde.

“O desenvolvimento do projeto é pano de fundo para que se busque alternativas mais atraentes, de diminuir os criadouros do mosquito transmissor da dengue, tirar os jovens da rua, preservar o meio ambiente”, destacou o Coordenador da Atenção Primária de Itaguara, Everton Vinício, também idealizador do projeto, junto com Jordane Márcio.

A Educadora em Saúde de Pará de Minas, Ana Carolina Ferreira destacou como a oficina se torna atraente para tornar possíveis criadouros em arte.  “O legal foi o trabalho em grupo. Todos se ajudando. É uma oficina que envolve vários outros setores como educação, meio ambiente, assistência social”, lembrou Ana Carolina. “ É mais uma opção para se desenvolver um trabalho interessante com os alunos”, acrescentou o seu colega de Pitangui, Ivan campos e Alves.Ane Cristina, do CRAS de Carmo do Cajuru, pontuou a importância “de sermos os facilitadores”. “ Aprender nunca é demais. E esta oficina faz muita diferença. Ele pode servir como fonte renda, terapia, além do combate a dengue”, finalizou Ane Cristina.

  Histórico do Projeto

O projeto começou no município de Itaguara, que não possui coleta seletiva e necessitava desenvolver estratégias para sanar o problema: o índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti elevado. A proposta inicial seria resolver o problema da dengue, despertando a consciência ecológica. A partir da identificação do problema, as equipes de saúde do município começaram a trabalhar com grupos operativos (hipertensos, diabéticos), nas escolas e verificaram que a oficina também era uma terapia e apresentava resultados positivos na promoção da saúde e prevenção de doenças.

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Autor: Willian Pacheco / SRS Divinópolis


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