A maneira correta de como atender a um paciente suspeito ou confirmado da Covid-19 dentro das Unidades de Atenção Primária foi tema de uma reunião virtual com representantes de 20 cidades pertencentes à área de atuação da Regional de Saúde de Ubá. A videoconferência aconteceu na manhã dessa sexta-feira (15/5), onde foi reforçado a importância de seguir o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (2019-nCoV), do Ministério da Saúde. O momento serviu para atualizar e orientar profissionais e gestores dos serviços do SUS sobre a identificação, notificação e manejo clínico e laboratorial de casos suspeitos ou confirmados de infecção da doença.
Entre os assuntos abordados, os principais foram a prevenção da infecção dos profissionais e os cuidados necessários para evitar a contaminação por pessoas próximas de pacientes confirmados. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da regional de saúde de Ubá, Elis Regina Mattos, “é uma situação muito nova e precisamos alinhar as condutas ao receber um caso suspeito (ou confirmado) de Covid-19 na atenção primária à saúde. Então, promovemos esta reunião para preparar, da melhor maneira possível, os profissionais das Estratégias de Saúde da Família da nossa região. A principal dúvida era sobre a definição de “contato próximo” que deve ser considerado para indicação de isolamento domiciliar, e nós olhamos bem detalhadamente o protocolo do Ministério da Saúde, além de estarmos à disposição para contato posteriormente”, disse.
O Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (2019-nCoV) apresenta as definições de casos suspeitos para Covid-19, com os sintomas frequentes e eventuais. Além disso, traz também informações detalhadas sobre sintomas clínicos e diagnóstico laboratorial e orientações sobre a condução de casos suspeitos ou confirmados na Atenção Básica à Saúde. “Abordamos também sobre o uso adequado e racional dos equipamentos de proteção individuais (EPIs) recomendados. O mais importante foi salientar o papel da Atenção Primária no monitoramento dos casos suspeitos de Coronavírus, contatos domiciliares e no controle das pessoas portadoras de doenças crônicas, evitando o agravamento da condição de saúde”, complementou a referência técnica em Atenção à Saúde da regional de saúde de Ubá, Paloma Regina Inocêncio.
Autor: Keila Lima